5 coisas que aprendi desde que sou vegetariana/vegan




1 - Não discutir os meus princípio/ideias com qualquer um.

“Não comes carne porquê? Não gostas?” A maioria das vezes respondo só que sim para não prolongar a conversa. Não digo que não debato com ninguém ou só com pessoas que pensem da mesma maneira que eu, mas pelo menos que não estejam sempre à defensiva como se estivesse num interrogatório e que dê para realmente conversar. Esta hostilidade pode ser uma estratégia de defesa com medo de admitir que tenho razão em certos argumentos, atenção que estas palavras não são inteiramente minhas.
P.S. Não achas, no mínimo, engraçado quando dizes que és vegetariano/vegan e a outra pessoa só te pergunta pela carne? #carneévida 

2 - Viver a minha vida vegan sem estar constantemente a criticar o outro.

O vegan/vegetariano tem a fama de ser um chato e incomodativo, desagradável por estar sempre a criticar o que o outro tem no prato e fazer sentir mal pela escolha que fez. Se és assim, pára. Relaxa. Não é preciso estar sempre a esfregar na cara do outro o teu estilo de vida. Eu acho que sempre fui muito tranquila neste aspeto e a verdade é que mais facilmente são os outros a vir ter comigo e dizer-me que o meu prato tem bom aspeto, parece delicioso, que é mais saudável… Sou abordada por curiosidade alheia e sem maldade. #beacoolvegan

3 - Testes em animais.

Recentemente tive noção de que nem toda a gente sabe o que é, como funciona e porquê, esquecendo-me de que um dia também fui assim. Não é um tópico muito falado, não é uma preocupação para a maioria da população e não acho que seja exclusivo dos vegan. Pode parecer estranho que cosméticos, produtos de higiene e até marcas de produtos alimentares façam ou contribuam para testes em animais, mas acontece e não é uma realidade que eu aceite muito bem e, por isso, não quero contribuir para esta realidade. “Mas que mal tem testarem um desodorizante ou perfume num coelhinho? É da maneira que ficam a cheirar bem (risos)”. Não é, de todo, isso que acontece e se há uma alternativa para esta crueldade porque não tomar esse caminho? Não é difícil encontrar produtos não testados e não são mais caros, a maioria das vezes até são mais baratos. Acho que é um tópico importante que merece alguma atenção e reflexão. #coelhinhoscheirosos

4 - Pura vontade.

Quem é vegetariano sabe o que é andar sempre de marmita às costas seja para festa jantar ou lanche. Mas quando alguém se predispõe a preparar algo conforme as minhas restrições eu sinto-me grata e acarinhada porque, em primeiro lugar, nem toda a gente o faz e, segundo, porque teve boa vontade para me preparar qualquer coisa. E não é difícil, não é um bicho de sete cabeças. Às vezes, um prato de fruta e umas batatas fritas fazem-me feliz num lanche. #comidadivina

5 - Palato.

Não tenho memória de sentir diferença física e/ou psicológica quando excluí os alimentos de origem animal do meu prato exceto o meu paladar. Desde que deixei a carne e o peixe reduzi imenso, de forma inconsciente, a quantidade de sal nos meus pratos. Talvez por usar ocasionalmente o molho de soja, que já é salgado, ou mesmo pelo uso e abuso das ervas aromáticas, isso já não saberei, mas aconselho. Noto que consigo distinguir melhor os sabores dos alimentos e já não sinto que tudo me sabe ao mesmo. #nosaltbae


Mensagens populares deste blogue

Beijinho de Coco